Colorado abate o (ex) líder de virada

Meus pêsames aos colorados que não foram ao jogo de ontem. Porque foi um baita jogaço de bola. E porque o Colorado venceu, superando a si mesmo, algo que não acontece sempre. A verdade é que o Inter começou o jogo pedindo para perder, dando espaços para o Santos e deixando se envolver pelo seu excelente futebol. Tanto que o time da Vila Belmiro teve um pênalti perdido (cobrado displicentemente por Robinho) e um gol assinalado por Elano, para mim, o melhor jogador da equipe.

Mas duas coisas mudaram o panorama do jogo no segundo tempo. A primeira, deve ter sido a carraspana que o Muricy deu nos seus comandados. Merecida, diga-se de passagem. A segunda, foi a entrada de Diego no lugar do desmaiado Didi. Sem a “referência na área”, o Inter começou a produzir subidas rápidas e insinuantes aplicadas pela dupla Diego e Sobis. Foram vários dribles, cruzamentos e tiros a gol, complementados por uma forte marcação, principalmente sobre Robinho e Deivid, que por isto, tiveram uma atuação muito fraca.

O esforço não foi em vão. Aos 12 minutos, em uma falta que partiu dos pés de Chiquinho, Vinícius subiu mais que todos e estufou a rede santista, empatando o jogo. A pressão continuou e logo aos 18 em um novo cruzamento, agora por Élder Granja, a bola foi de encontro à cabeça de Fernandão, atravessou a trave e morreu mansamente na meta do goleiro Mauro. O estádio veio abaixo e não se escutava nada além do urro de alegria da torcida colorada.

A pressão continuou até o fim, mesmo depois de um ou dois chutes ridículos do Santos, que não conseguiu esboçar uma reação. Não tinha como, a noite era definitivamente da força vermelha.

Sexta tem festa NOISY!


* Edição especial INDIE BRASIL *

Sempre que se fala em rock alternativo, as primeiras referências são bandas gringas, nunca brasileiras. Jornalistas e críticos de música afirmam que, no Brasil, o ponto positivo da cena underground é a quantidade de grupos, não sua qualidade. Mas a NOISY desta sexta, 1º de outubro, quer provar que, absolutamente, rock independente não é sinônimo de música mal feita. Por isso, as discotecagens de JotaPê e Danilo Fantinel (Interface) serão inteiramente dedicadas a bandas indies brasileiras (veja relação de algumas abaixo), e o chill in rock será com o disco dos sorocabanos do Wry. Mais: Dani.Efe e Edu Normann (Space Rave) rolam aquela boa mistura de rock, indie, guitar, shoegaze, britpop e new new york sound. (Por João Perassolo.)