Da série: As Grandes Descobertas Musicais do Ano, 2004

Já faz um tempinho que me inscrevi em uma lista de fãs de SynthPop (dentre os quais estou e o Lacombe). Esta lista tem me trazido muitas informações de bandas do passado, que gosto bastante, e me mostrado bandas “novas” (desconhecidas, na verdade).

Então, uma das boas descobertas é a banda americana The Dignity of Labour, liderada por um tal de Kirk Taylor. A banda existe desde 1989, por incrível que pareça. Vale a pena dar um pulo no site deles (http://www.tdol.us) para escutar as demos (indico especialmente “XRV”) enquanto não aparece o disco deles por aqui.

Outra boa surpresa do ano é o Keane, uma banda inglesa (que novidade eu gostar disto…) que descobri por acaso. Fiquei tão apaixonado pela música “Your Eyes Open” que devorei vários MP3 providenciados pelo acqlite, até que descobri que o disco de estréia deles, “Hopes and Fears” foi lançado este ano. Já está na minha Lista de Desejos, óbvio. O site do programa 6music da BBC tem excelentes amostras da banda. O site oficial é http://www.keanemusic.com.

Colorado abate o (ex) líder de virada

Meus pêsames aos colorados que não foram ao jogo de ontem. Porque foi um baita jogaço de bola. E porque o Colorado venceu, superando a si mesmo, algo que não acontece sempre. A verdade é que o Inter começou o jogo pedindo para perder, dando espaços para o Santos e deixando se envolver pelo seu excelente futebol. Tanto que o time da Vila Belmiro teve um pênalti perdido (cobrado displicentemente por Robinho) e um gol assinalado por Elano, para mim, o melhor jogador da equipe.

Mas duas coisas mudaram o panorama do jogo no segundo tempo. A primeira, deve ter sido a carraspana que o Muricy deu nos seus comandados. Merecida, diga-se de passagem. A segunda, foi a entrada de Diego no lugar do desmaiado Didi. Sem a “referência na área”, o Inter começou a produzir subidas rápidas e insinuantes aplicadas pela dupla Diego e Sobis. Foram vários dribles, cruzamentos e tiros a gol, complementados por uma forte marcação, principalmente sobre Robinho e Deivid, que por isto, tiveram uma atuação muito fraca.

O esforço não foi em vão. Aos 12 minutos, em uma falta que partiu dos pés de Chiquinho, Vinícius subiu mais que todos e estufou a rede santista, empatando o jogo. A pressão continuou e logo aos 18 em um novo cruzamento, agora por Élder Granja, a bola foi de encontro à cabeça de Fernandão, atravessou a trave e morreu mansamente na meta do goleiro Mauro. O estádio veio abaixo e não se escutava nada além do urro de alegria da torcida colorada.

A pressão continuou até o fim, mesmo depois de um ou dois chutes ridículos do Santos, que não conseguiu esboçar uma reação. Não tinha como, a noite era definitivamente da força vermelha.