O PHP morreu. Viva o PHP!

Apesar de estar em mais de 80% dos sítios na Web, incluindo Facebook e Wikipédia, os detratores continuam dizendo que o PHP morreu. Será mesmo?

Estes tempos estava conversando com um grupo de colegas de um curso e alguém me declara: “mas o PHP está morrendo, né?”.

Acho engraçado isso. Mais do que isso, acho engraçado aquele pessoal vive na busca sôfrega por duas coisas: “qual/quem é o melhor?” e “qual/quem é o moribundo?”. Toda a vez que surge uma nova tecnologia, a galera fica desesperada para que ela seja a “ferramenta definitiva”, matando tudo que tem em volta. Pois a bola da vez parece ser o PHP.

Eu trabalho com o PHP desde um pouco antes de começar com o WordPress. O WordPress é feito em PHP e pretende continuar usando a linguagem em longo prazo, o que me faz pensar rapidamente que: NÃO, O PHP NÃO MORREU.

E antes de alguém dizer “mas…” vou apelar para as estatísticas da W3Techs:

OITENTA E TRÊS POR CENTO de presença na Internet. Parece pouco?

“Ah, mas porque tem um monte de CMS feito em PHP e a estatística fica distorcida!” Muito bem, Mike Oram em seu artigo “Is PHP relevant” nos conta que mesmo sem os CMSs, o PHP continua com 54% da Web. Adicione-se a isso o fato de sítios como Facebook, Ali Express, Wikipedia e outros terem escolhido o PHP como ferramenta de desenvolvimento. Parece irrelevante?

E a tendência do uso de PHP não é de baixa, ao contrário, a linguagem chegou a AUMENTAR levemente sua presença no último ano, como podemos ver neste gráfico também da W3Techs.

Acho que isso é o suficiente para provar que apesar dos seus detratores e “haters”, o PHP continua firme e forte há mais de 20 anos (foi lançada em 1995).

Claro que a linguagem tem suas “falhas” ou “problemas”, como alguém pode dizer, dizendo que tem erros ou indicando que é fracamente tipada, por exemplo. Pois para o primeiro argumento, sugiro se atualizar, pois ainda em 2009 a versão 5.3 resolveu a maioria dos “bugs tradicionais” encerrando de vez o assunto. E para o segundo, bem, eu considero uma VANTAGEM, que um bom programador saberá usar a seu favor!

Já estamos na versão 7.2 e posso dizer que a linguagem só melhora, com um salto incrível de velocidade a partir da versão 7 (tanto que se pulou da versão 5.6 para a 7.0 direto!).

Ainda não te convenceste? Te dou uma dica: lê o artigo “7 linguagens de programação que todo o desenvolvedor deveria aprender em 2018” da TechRepublic. O PHP está lá, só para constar.

Pagamos caro por uma Internet ruim; e querem piorar

Transmissões pela Internet é um caminho sem volta e os “datilógrafos” do Brasil querem obrigar os seus clientes a continuar consumindo seus produtos obsoletos.

Para quem ainda não entendeu a extensão do “golpe” dos provedores de Internet, saibam que mesmo que não se use o Netflix, ainda temos muitos serviços que consomem um volume de dados considerável.

Tanto que os próprios programas têm a opção de fazer transferências só quando conectado no WiFi para “não consumir franquia de dados 3G”.

Alguns exemplos de serviços que serão afetados:

– armazenamento em nuvem: Dropbox, Microsoft OneDrive, Apple iCloud, Google Drive, etc.
– portais de vídeo: YouTube, Vimeo, G1, R7, Terra, UOL, etc.
– vídeo por demanda: Netflix, NET now, etc.
– transmissões em linha: todos os canais que têm aplicativos, etc.

Para quem ainda não entendeu o porquê, saibam que o Netflix é um dos principais concorrentes da TV a cabo, e a ideia, é claro, dar um golpe nos provedores de conteúdo.

Transmissões pela Internet é um caminho sem volta e os “datilógrafos” do Brasil querem obrigar os seus clientes a continuar consumindo seus produtos obsoletos. A venda casada é clara: se comprares a TV junto, a conexão Internet sai mais barato. NÃO COMPRO.

Minha dica de protesto:

– ao contratar uma conexão Internet para ti, NÃO COMPRES a TV e o telefone (ninguém usa, ninguém vê), mesmo que seja mais caro;
– ao comprar um telefone fixo, NÃO COMPRES VoIP, porque se faltar luz, ficarás sem telefone (podes usar qualquer mensageiro como Skype, Hangouts, etc. em vez disso, é um serviço pago inútil);
– opte por provedores que oferecerem uma banda cheia, que não se protejam atrás da regulamentação ridícula da Anatel, que obriga os provedores a entregar 40% da banda nominal (te vendem 10MB e te entregam 4MB, isso quando entregam);
– se teu plano atual não tem franquia de dados NÃO MUDA; os novos já têm isso.

Um detalhe importante: os provedores que tiverem planos por franquia de dados são OBRIGADOS a fornecer uma ferramenta para controle do consumo. Sem ela, NÃO PODEM oferecer planos limitados.

Temos uma das piores infraestruturas de Internet do mundo e ainda temos que pagar caro por ela.

A última dica então é: NÃO CONSUMAS o que não precisas. Gasta teu dinheiro de maneira consciente e não pagues por porcarias.

Como a Internet marcou sua vida?

O Estadão publicou há algum tempo um infográfico muito interessante. Basicamente, ele informa o que mudou desde a estabilização política e econômica e a chegada da Internet no Brasil, ou seja, durante o período de 1995 a 2010 e faz algumas perguntas baseado nestas mudanças para traçar o teu perfil. Com isso, pode-se entender como estes últimos anos afetaram a minha e a tua vida.

Legal é também poder comparar com outras pessoas de outros estados ou fora do Brasil.

Experimenta aqui.