rsmac.com em experimentação

Aos fãs de Mac e tecnologia, desde já, estou publicando textos e notícias sobre o assunto em meu site rsmac.com. Até o dia 5 de abril, quero colocar o leiaute definitivo, contemplando artigos e tutoriais também.

Aguardo críticas e sugestões.

Intel muda de discurso

Nada como levar uma bola nas costas. Com a AMD dando laço no preço e na performance, a Intel está mudando a nomenclatura de seus processadores, criando famílias que serão identificadas por números: Celeron serão da série 300, Pentium 4 serão 500, e assim por diante.

Não é só uma mudança de nomenclatura. É uma mudança de discurso. “Isso porque a velocidade em Megahertz não é mais a melhor maneira de escolher o melhor processador para um tipo de trabalho específico”, afirmou Don MacDonald, vice-presidente de vendas e marketing da Intel. “O foco em Gigahertz não é mais útil para os consumidores”, complementou.

Engraçado que a Apple já tem essa idéia há muito tempo. E a Intel era a primeira a ridicularizar, dizendo que a Apple vendia tecnologia ultrapassada para os seus consumidores. A Apple entrou nessa, querendo que seu G5 fosse a máquina mais rápida do mundo. Mas de que vale eu ter um Pentium 4 1.7GHz se o meu PowerMac G3 300Mhz faz a mesma coisa que preciso com o mesmo desempenho?

O que interessa é o que o computador faz para o usuário e não necessariamente a tecnologia envolvida nisso. A performance dos Macintoshes está baseada em processadores velozes sim, mas tem uma forte base de software. As constantes otimizações do Mac OS em suas versões é a prova disso. Continuo com o mesmo processador, mas tenho um sistema mais rápido. Usuários de Windows têm isso?

Computadores cheios de malícia

É muito engraçado a maneira com as palavras em inglês entram em nossa vida portuguesa brasileira. A ignorância do nosso jornalismo é fantástica. Digo isso porque já estou cansado de ler citações como “código malicioso”.

O que pensar desse trecho do site IDG Now!: “Companhia israelense GreyMagic Software afirma que a falha no Internet Explorer poderia ser explorada para inserir códigos maliciosos nas máquinas que acessassem os e-mails dos dois provedores”. Uau, vou encontrar foto de mulher pelada! Já posso escutar meu vizinho: “Viu? Esses computadores são uma arma do demônio! São cheios de luxúria e depravação! Maliciosos!”.

Ora, “malicious” em inglês é malicioso sim, mas o que os ingleses e americanos querem dizer, usando essa palavra associada à vírus de computadores, é que a ação do vírus é maligna, com más-intenções, do mal.

Será que não dá para estudar um pouco mais? Ou ainda, não dá para usar o BOM SENSO? A palavra malícia em português brasileiro não tem nada a ver com vírus de computador!

Um pequeno e humilde conselho a jornalistas de informática: usem um dicionário. O meu pequeno “Collins Gem English – Portuguese” da década de 80, com 11,5 x 8 cm, 768 páginas, me disse: malicious adj. malicioso, maligno.

Bem, para mim, tem muito mais sentido.

Ser humilde é uma virtude. E nos livra de pagar mico.