Governo quer elevar desconto da Previdência em 3%

“O ministro de Previdência Social, Amir Lando, propôs hoje, em Brasília, um aumento provisório de até 3% na contribuição previdenciária paga por trabalhadores e empresários. O objetivo é usar o dinheiro para, nos próximos cinco anos, quitar uma dívida de R$ 12,3 bilhões com aposentados e pensionistas prejudicados pela implantação do Plano Real.”

CPMF: Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira
CPPS: Contribuição Provisória para a Previdência Social
PFCP: Prá Foder o Cu do Palhaço

Até quando vamos bancar a incompetência de nossos governantes?

Antinostalgia

Algumas coisas que eu gostaria que ficassem para sempre:
– tocar e me ensinar a tocar piano;
– fim de “The Bachelorette”;
– mais Nei Lisboa;
– festa Dálmata;
– bons amigos;
– novo template do blog;
– mais bom companheiro de aventuras;
– mais “As Invasões Bárbaras”, “Dogville” e outros filmes que eu iria gostar;
– mais descoberta de mais afinidades.

Portuguêis e o raçocíno

Se tem uma coisa que eu tenho horror profundo, é erro de português. Na verdade, essa discussão sobre o que é o certo e o que é o errado na língua, já deu bastante pano para a manga lá do blog da Fer. Mas a questão é que o nosso ensino está cada vez pior. Antigamente, tínhamos a impressão que só as pessoas mais pobres não tinha acesso à educação e que isso era revelado em sua maneira de falar e escrever. São clássicas as fotos de mensagens escritas em placas e paredes. Imaginamos imediatamente aquele lugar distante, com pessoas simples, sem educação.

Pois é, mas isso não é necessariamente verdade. O acesso ao ensino cresceu, mas desconfio que isso não refletiu em uma melhora. O ensino público (e o privado?) ao invés de promover e incentivar mudanças, está passando a mão na cabeça. Em nome de uma tese de “não-agressão” e de “maior compreensão do indivíduo”, não está tentando resolver, está corroborando com o problema. É a preguiça do educando somada a preguiça do educador. É a fome com a vontade de comer merda. Só pode dar nisso:

Depois de ver uma carta dessas, só posso pensar assim. “Alciliadora”. Não tem explicação. A pessoa que escreveu isso não só não leu o que escreveu como também deve ter achado natural e plausível escrever essa bobagem. E posso dizer que deve ter um mínimo de “diplomação”, já que trabalha na Abril, uma grande editora brasileira. A educação brasileira está fazendo um nivelamento por baixo que me incomoda. Está oficializando a burrice. Está incentivando o “raçocínio das pessoa”.

Mas tudo bem, deve ser a evolução natural da língua, baseada na involução natural do célebro, ajudada pela revolução da tecnologia. Em breve, estaremos falando português caboverdiano, ou papiamento, aquela língua falada no Caribe.

E a baka komeu o owu do rê de Roma, enquanto vestia um taparabu. Vai, popozuda!