Cirurgia (1)

Na quarta, dia 28jan, pela noite, cheguei ao Hospital Moinhos de Vento. Ficamos esperando horas até que me encaminhassem à sala de cirurgia, direto. Meu pai, coitado, ficou agüentando comigo não só esse tempo, mas todo o tempo da cirurgia também. Lá pelas 3 horas da manhã me liberaram para uma sala pós-operatória. Só depois disso que o pai foi embora.

Não me perguntem da cirurgia. Eu não sei de nada. Foi engraçado. Primeiro, fui no vestiário, trocar de roupa e colocar aquela camisola vexatória de hospital. Depois, me encaminharam para a sala de operação, onde deitei na mesa sob aquela luz forte, já com as enfermeiras e assistentes me esperando.

A anestesista se aproximou. Me avisou que eu faria uma anestesia peridural, porque isso e aquilo. Virei. Ela me deu a injeção nas costas. Virei de volta. Estendi o braço esquerdo para ela me dar algum outra medicação. Foi ela espetar a agulha no braço e tudo ficou preto.

Um sono imediato e absoluto.

Muito bem: 17 dias da minha cirurgia, aqui estou novamente. Essa semana eu já estou andando com uma muleta e já retirei os pontos. O joelho está inchado, mas estou me sentindo muito bem. Já consigo caminhar sem colocar todo o peso na perna direita e isso me dá uma certa autonomia. Estou tão bem que resolvi vir dirigindo sozinho para a Elipse hoje!

Se tem uma coisa chata, é essa obrigação de ficar 12 horas sem comer para fazer alguns exames de sangue. É claro que eu fiquei com uma baita fome, só porque eu não podia comer. Hoje, finalmente, fiz a coleta de sangue. Voltei para casa e comi uma maçã, não consegui comer mais nada. Mas não tem problema, hoje é a festa anual da Elipse, vai ter comida para eu comer à vontade. 🙂