Transmissões pela Internet é um caminho sem volta e os “datilógrafos” do Brasil querem obrigar os seus clientes a continuar consumindo seus produtos obsoletos.
Para quem ainda não entendeu a extensão do “golpe” dos provedores de Internet, saibam que mesmo que não se use o Netflix, ainda temos muitos serviços que consomem um volume de dados considerável.
Tanto que os próprios programas têm a opção de fazer transferências só quando conectado no WiFi para “não consumir franquia de dados 3G”.
Alguns exemplos de serviços que serão afetados:
– armazenamento em nuvem: Dropbox, Microsoft OneDrive, Apple iCloud, Google Drive, etc.
– portais de vídeo: YouTube, Vimeo, G1, R7, Terra, UOL, etc.
– vídeo por demanda: Netflix, NET now, etc.
– transmissões em linha: todos os canais que têm aplicativos, etc.
Para quem ainda não entendeu o porquê, saibam que o Netflix é um dos principais concorrentes da TV a cabo, e a ideia, é claro, dar um golpe nos provedores de conteúdo.
Transmissões pela Internet é um caminho sem volta e os “datilógrafos” do Brasil querem obrigar os seus clientes a continuar consumindo seus produtos obsoletos. A venda casada é clara: se comprares a TV junto, a conexão Internet sai mais barato. NÃO COMPRO.
Minha dica de protesto:
– ao contratar uma conexão Internet para ti, NÃO COMPRES a TV e o telefone (ninguém usa, ninguém vê), mesmo que seja mais caro;
– ao comprar um telefone fixo, NÃO COMPRES VoIP, porque se faltar luz, ficarás sem telefone (podes usar qualquer mensageiro como Skype, Hangouts, etc. em vez disso, é um serviço pago inútil);
– opte por provedores que oferecerem uma banda cheia, que não se protejam atrás da regulamentação ridícula da Anatel, que obriga os provedores a entregar 40% da banda nominal (te vendem 10MB e te entregam 4MB, isso quando entregam);
– se teu plano atual não tem franquia de dados NÃO MUDA; os novos já têm isso.
Um detalhe importante: os provedores que tiverem planos por franquia de dados são OBRIGADOS a fornecer uma ferramenta para controle do consumo. Sem ela, NÃO PODEM oferecer planos limitados.
Temos uma das piores infraestruturas de Internet do mundo e ainda temos que pagar caro por ela.
A última dica então é: NÃO CONSUMAS o que não precisas. Gasta teu dinheiro de maneira consciente e não pagues por porcarias.
Não somos todos um pouco iDiotas em determinados momentos e nos deixamos levar pelos impulsos?
Somos todos vidrados em novas tecnologias e é verdade que hoje em dia o ciclo de renovação dos produtos é acelerado não só pelas novas exigências criadas pelo mercado, mas porque a duração dos produtos é menor que antigamente.
A animação iDiots, produzida pelo estúdio Big Lazy Robot, brinca com esta temática dupla do vício pelo telefone e a obsolescência planejada, colocando em cena robôs que compram um novo telefone. Eles então se grudam em seus iDiot 4 e descobrem novos aplicativos até a morte de seu telefone… e a chegada do próximo modelo!
Curiosidade: os robôs apresentados no filme são modelos japoneses reais, vendidos em um kit.
Não precisas ficar com vergonha ao ver este vídeo, podes rir de ti mesmo. Afinal de contas, nós todos somos um pouco iDiotas em determinados momentos de nossas vidas e nem sempre conseguimos controlar nossos impulsos.
Este é meu primeiro plug-in para Wordpress: um tributo ao próprio criador da plataforma e uma homenagem ao meu Rio Grande do Sul!
Muitos sabem que sou fã da plataforma WordPress e uso-a frequentemente, para todos os meus blogs e trabalhos, incluindo o Randomicidades. A plataforma usa um sistema de “plug-ins” (complementos) que estendem as capacidades do software, adicionando funcionalidades.
Um dos mais famosos plug-ins é o “Hello Dolly”, feito pelo próprio Matt Mullenweg, criador do WordPress. Este plug-in simples faz apenas uma coisa: seleciona aleatoriamente um verso da canção de Louis Armstrong e mostra na tela de administração. É uma homenagem, mas também uma maneira de mostrar como é fácil incrementar os recursos da plataforma.
Baseado neste código, eu desenvolvi meu primeiro plug-in para WordPress. Além de ser um tributo ao próprio criador da plataforma, é também uma homenagem a minha querência, o Rio Grande do Sul.
Gaudério é um plug-in simples: ao instalá-lo, verás na tela de administração do teu sistema um verso do poema “Gaudério” do poeta gaúcho João da Cunha Vargas, colhido aleatoriamente.
Instrução de instalação:
1) Clica no link abaixo para baixares o arquivo ZIP.
Steve Jobs foi uma das pessoas que mais me influenciaram na vida, foi responsável por um pedacinho do que sou hoje. Está é minha singela homenagem.
(Texto enviado à lista MacUsers, do Brasil Apple Clube.)
Como ex-presidente do Brasil Apple Clube, queria externar um pouco dos meus sentimentos em relação à morte de Steve Jobs. Na verdade, eu não sei como fazer isso, mas senti uma necessidade em conversar com pessoas com as quais estou unido pelo que Jobs criou e estruturou.
Em 1990, quando decidi pela faculdade de informática, o fiz entusiasmado pelo fascínio que eu tinha pelo meu TK-3000 //e, um clone do Apple //e, que eu havia ganho de meus pais há algum tempo. Estudei muito a fundo esta máquina, sabia Assembly e Applesoft (BASIC), detalhes de seu hardware, e muitas outras coisas divertidas para um rapaz que, apesar da pecha de CDF no colégio, não se considerava um nerd.
Logo depois, durante minha bolsa de pesquisa na faculdade de Psicologia, pude ter contato com um Mac SE, trazido por um professor estrangeiro. O segundo passo em direção à Apple foi natural. Virei rapidamente um “consultor” para os professores e me ofereceram um “estágio” em uma revenda em Porto Alegre. Lá, aprendi mais e mais sobre os equipamentos e resolvi que tínhamos que ter um clube de usuários em Porto Alegre, no RS, quem sabe no Brasil.
O interessante é que eu não sabia que este clube já existia, e que fora fundado pelo pai de um amigo meu! Creio que em torno de 1995 fui “reapresentado” para Luiz Ernesto Pellanda, pai de Eduardo Pellanda, que ficou contente com a ideia de retomar as atividades do BAC, na época, em animação suspensa. Assim, rearticularmos a comunidade Mac no RS, realizamos encontros, formulamos materiais informativos aos macmaníacos, dentre outras atividades. Foi período efervescente, formamos uma diretoria executiva que realizou coisas muito legais mesmo, inclusive um belo e mui informativo jornal, chamado Apple Talk.
Durante este período de grande aprendizado, pude ter contato com pessoas maravilhosas, além do mestre Pellanda: Raul e Evelena Boening, Ricardo Alexaris e Paola Amorim, Sandro Manfredini, Hélio Paz, Fabiano Jorge, Juliano Vasconcellos, Alex Primo, Camila Mariana, John Davidson, Demétrio Portugal, Roberto Drebes, Sergio Ourives, Sergio Miranda, Heinar Maracy, Rafael Fischmann, Luciano Hagge, Valério Pillar, além do saudoso Gabriel Pillar (que já não está entre nós, faleceu muito jovem em um acidente de carro) e outros tantos, que agora me falha a memória.
Ainda nesta época criei o blog rsmac.com, que depois virou macnarama.com e, na companhia de muitos dessa turma, realizei o Rádio Macnarama, um dos primeiros podcasts brasileiros, que infelizmente teve poucas edições até que os compromissos pessoais dos participantes não deixaram o programa ir adiante.
Foi um período muito prazeiroso para mim, do qual sinto muito orgulho, e onde nasceram muitas amizades que mantenho próximas até hoje e que me são muito especiais.
Voltando a 1997, assistimos a segunda vinda de Steve Jobs para a Apple, e ficamos encantados, fascinados com o carisma e o entusiasmo daquele homem, que curiosamente não cultuava a tecnologia em si, mas o seu uso para melhorar e tornar mais divertida nossa vida, ao contrário de tudo que víamos. Para mim, era uma sintonia total com o que eu pensava e penso até hoje: “a máquina nunca vai substituir o homem”, dizia a frase que mandei estampar nas pastas do diretório acadêmico de informática da PUC, durante a minha passagem como presidente (e para o desespero e incompreensão de meus amigos nerds). Jobs era o meu ídolo, representava tudo que eu via de bom na tecnologia e me inspira até hoje a buscar fazer o nosso melhor, a PENSAR DIFERENTE.
Bom, tudo isso era para dizer que Steve Jobs foi uma das pessoas que mais me influenciaram na vida, foi responsável por um pedacinho do que sou hoje. Neste momento triste, queria deixar minha singela homenagem a este homem num texto da própria Apple, e que encerra muito fielmente o que acredito ser o espírito de Steve Jobs e de sua criação.
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Esta é para os loucos.
Os que não se encaixam. Os rebeldes. Os causadores de problemas. Os cilindros nos buracos quadrados. Os que veem as coisas de maneira diferente.
Eles não gostam de regras. E não tem respeito pelo status quo.
Você pode admirá-los, discordar deles, citá-los, desacreditá-los, glorificá-los ou difamá-los. Mas apenas uma coisa você não pode fazer, é ignorá-los.
Porque eles mudam as coisas.
Eles inventam. Eles imaginam. Eles curam. Eles exploram. Eles criam. Eles inspiram. Eles empurram a raça humana adiante.
Talvez eles tenham que ser loucos.
De que outra forma você pode encarar uma tela vazia e ver um trabalho de arte? Ou, sentar no silêncio e ouvir uma música que ainda não foi escrita? Ou, observar um planeta vermelho e ver um laboratório sobre rodas?
Nós fazemos ferramentas para esses tipos de pessoas. Enquanto alguns os vêem como os loucos, nós vemos gênios.
Porque aqueles que são loucos o suficiente para achar que podem mudar o mundo,
são os que realmente o fazem.
— (tradução livre do texto da campanha Think Different)