Florianópolis: sexta, 2 de janeiro de 2004.

Hoje, resolvemos mudar um pouco de ares e partimos logo depois do café para uma praiazinha muito simpática próxima, mas fora de Floripa, chamada Palmas. Passamos o dia lá, e o ponto alto, além da tranquilidade da praia, foi a nossa lauta refeição (incluindo muito camarão, é claro!) por um preço módico.

Na volta, o Guiga descobriu um “móca”, como disse a Paola, para comprarmos mais um monte de camarão para fazer no sábado à noite. (Por favor, alguém me ajude…)

Falando nisso, como estará o Tales? Um abraço, velho! Me lembrei de ti!

Definitivamente fiquei viciado no Magic. Lavei a louça de manhã e depois de lavar a *droga* da leiteira, declarei: “Bom, depois dessa, recebi a carta ‘Recusa de Lavar-Louça’! Vale uns 20 mil pontos!”. O Ricardo respondeu de pronto: “Sim, mas isso que eu não usar a minha carta ‘Coerção de Cozinheiro’, certo?”. Certo, certo… cozinheiro tem precedência. Sempre. 🙂

Ainda topei um War de noite, *morrendo* de sono. Teve uma hora que eu simplesmente fui me esconder no quarto, deitar na cama. Mas não deu muito certo, o Guilherme me descobriu logo… 🙂

Florianópolis: quinta, 1o. de janeiro de 2004.

Voltamos embriagados da champagne e da alegria de estarmos juntos. Que coisa… Me sinto tão ligado aos meus amigos que tenho certeza que não seria capaz de viver sem eles. E isso vale para vocês também, desgarrados que ficaram longe de mim hoje! Saibam que guardo vocês comigo sempre.

Fiquei muito feliz em ter o Thiago comigo também. Queria passar uma coisa boa para ele. Quero que sejas muito feliz, meu irmão! Conta comigo, viu?

Acordei cedo e fui dar um mergulho, enquanto todos dormiam. O dia estava com um sol lindo!A gurizada acordou tarde e lá estávamos nós, MEIO-DIA, na praia, torrando. Na hora boa de tomar sol, voltamos todos para se enfurnar em casa e jogar um War e Magic.

A noite foi bastante divertida. Fomos jogar um boliche, que adoro! Na última jogada da noite, fiz TRÊS strikes seguidos! Uh-rúuuu! O Guilherme chegou a se cagar todo, achando que eu poderia superá-lo no final da partida, ficando em 2o., atrás da supremacia do viciado do Rogério. 🙂

As pizzas e as cervejas na barriga colaboraram para o desmaio que suscedeu a volta para casa, ignorando as dores chatas do joelho.

Antes disso, recebi um milhão de mensagens no celular, que me deixaram muito contente…

Florianópolis: quarta, 31 de dezembro de 2003.

O último dia do ano começa cedo. O ônibus chegou às 6 horas! Tratamos de tomar café para dar mais um tempo pro Guiga. Depois descobri que o telefone acordou todos na casa… Foi mal, gurizada!

Ainda na rodoviária, o fato engraçado do dia: eu em pé, com um fio partindo do bolso e plugado na parede, carregando o meu celular que tinha encerrado a bateria, encostado próximo ao banheiro feminino do Terminal Rita Maria.

O dia nublado não evitou a nossa ida à praia. Pegamos um sol morno, mas inclemente. A água estava ótima como sempre está em Jurerê. Resolvemos alugar caiaques. Ricardo e Guilherme em um, Thiago e Marco Andrei em outro. Aprendi rápido a remar com o Thiago, enquanto os guris viravam o seu caiaque de cinco em cinco minutos, sob a alegação do bote estar desnivelado. Só tava para escutar o Ricardo a toda a hora: “Não! Desvira, Guilherme!” 🙂

De noite, jantamos um peixe ensopado, do nosso gourmet preferido (o Ricardo, é claro!) e ficamos esperando a hora de estourar as champanhas. Aprendi a jogar Magic, o meu mais novo vício, que é um jogo de cartas muito legal e fácil.

23:30h. Corremos para a praia para nos despedirmos de 2003, brindando com Volpi, Asti e morangos.

Adeus, 2003! 2004 nos espera!

Porto Alegre: terça, 30 de dezembro de 2004.

Iniciamos a viagem para um ano novo! Engraçado que eu esperava entrar o ano sozinho, mas uma coisa que descobri é que minha força vem do coletivo, tenho que reforçar esse dom. Aperfeiçoá-lo deve ser minha missão para esse ano. Tenho certeza que ele será uma das minhas chaves. Na verdade, eu sempre soube. Minha vida até agora me mostrou isso.

Adromeci logo que entrei no ônibus. Tenho estado bastante cansado nestes últimos dias. Além de cansado, não tenho mais paciência para estas viagens. Dormir me descansa e faz passar o tempo mais rápido.

O tempo…

O tempo é a cura de todos os males.