O que significa “slug” no WordPress?

Um dos termos mais comuns quando a gente começa a trabalhar com o WordPress, principalmente quando pensamos em SEO, é SLUG.

O WP Glossary, de Anders Nóren, define slug assim:

Um slug é um texto inteligível de um URL que representa um post, página, tag ou categoria, usualmente construído a partir do título do conteúdo que ele representa.

Talvez não seja tão óbvio, mas o segredo da definição é “inteligível”, ou seja, fácil de entender, mas também fácil de lembrar.

O WordPress se destaca justamente pela capacidade de gerar URLs claras e fáceis de entender tanto por humanos quanto por computadores, especialmente os motores de busca, como o Google, Bing e DuckDuckGo.

Para facilitar a nossa vida, o WordPress já gera automaticamente um slug para nossas páginas e artigos, a partir de seu título. Então um texto que tem um título “Código é poesia” no meu blogue, poderia ter um slug como esse: marcoandrei.com/codigo-e-poesia.

A palavra slug, em Inglês, tem origem no Jornalismo. “Slug” é uma ou mais palavras que identificam uma notícia específica de uma edição entre os profissionais da redação. No Brasil, a tradução desse termo seria “retranca”.

Mas um slug no WordPress não identifica só um texto ou página. Um slug é uma palavra ou uma sequência de palavras que ajudam a identificar um elemento do WordPress de maneira  intuitiva e inequívoca.

Ele é usado e aparece mais obviamente quando vamos trocar os links permanentes das páginas de nosso sítio, mas dentro da programação do WordPress, também usamos slugs para identificar, de maneira única, outros elementos como widgets, instâncias de tipos personalizados de post e outros.

 

Como resolver o erro: “Parece que em sua instalação do PHP está faltando a extensão MySQL, que é requisitada pelo WordPress.”

Problemas depois de atualizar teu WordPress em uma hospedagem Locaweb? A solução está aqui.

Uma das reclamações frequentes sobre a hospedagem Locaweb é que a versão padrão do PHP (pelo menos nos planos mais antigos) é a 5.2, já descontinuada há tempos.

Para alguns usuários do WordPress, isso pode não ter sido problema até agora, mas se tu tens preocupação com a segurança do teu sítio, certamente podes ter recebido uma mensagem desagradável ao atualizar o software:

Parece que em sua instalação do PHP está faltando a extensão MySQL, que é requisitada pelo WordPress.

É uma mensagem um tanto criptográfica, afinal de contas, ANTES da atualização, teu sítio rodava normalmente e isso indica que certamente a “extensão MySQL” estava presente, certo?

Pois bem: ainda não pude entender o porquê desse erro exótico, mas se tu és usuário da Locaweb, posso garantir que a solução é simplesmente atualizar a versão do PHP.

Passo-a-passo:

1. Visita o painel de hospedagem da Locaweb em: https://painelhospedagem.locaweb.com.br. Entra com teu usuário e senha.

2. Escolhe o domínio no qual o sítio com erro está hospedado, apertando o botão [Administrar o site], à direita.

3. Nas “Informações gerais”, verás a versão atual do PHP para essa hospedagem. No meu exemplo, eu já tenho a versão 7.1 (atualizada).

4. Clica em “Configurar Versão” e no diálogo que aparece, escolhe a versão mais atualizada que estiver disponível.

5. Feito! Como mágica, teu WordPress vai voltar a funcionar.

Tiveste o mesmo problema com outro provedor? Deixa teu comentário com contando tua experiência!

O PHP morreu. Viva o PHP!

Apesar de estar em mais de 80% dos sítios na Web, incluindo Facebook e Wikipédia, os detratores continuam dizendo que o PHP morreu. Será mesmo?

Estes tempos estava conversando com um grupo de colegas de um curso e alguém me declara: “mas o PHP está morrendo, né?”.

Acho engraçado isso. Mais do que isso, acho engraçado aquele pessoal vive na busca sôfrega por duas coisas: “qual/quem é o melhor?” e “qual/quem é o moribundo?”. Toda a vez que surge uma nova tecnologia, a galera fica desesperada para que ela seja a “ferramenta definitiva”, matando tudo que tem em volta. Pois a bola da vez parece ser o PHP.

Eu trabalho com o PHP desde um pouco antes de começar com o WordPress. O WordPress é feito em PHP e pretende continuar usando a linguagem em longo prazo, o que me faz pensar rapidamente que: NÃO, O PHP NÃO MORREU.

E antes de alguém dizer “mas…” vou apelar para as estatísticas da W3Techs:

OITENTA E TRÊS POR CENTO de presença na Internet. Parece pouco?

“Ah, mas porque tem um monte de CMS feito em PHP e a estatística fica distorcida!” Muito bem, Mike Oram em seu artigo “Is PHP relevant” nos conta que mesmo sem os CMSs, o PHP continua com 54% da Web. Adicione-se a isso o fato de sítios como Facebook, Ali Express, Wikipedia e outros terem escolhido o PHP como ferramenta de desenvolvimento. Parece irrelevante?

E a tendência do uso de PHP não é de baixa, ao contrário, a linguagem chegou a AUMENTAR levemente sua presença no último ano, como podemos ver neste gráfico também da W3Techs.

Acho que isso é o suficiente para provar que apesar dos seus detratores e “haters”, o PHP continua firme e forte há mais de 20 anos (foi lançada em 1995).

Claro que a linguagem tem suas “falhas” ou “problemas”, como alguém pode dizer, dizendo que tem erros ou indicando que é fracamente tipada, por exemplo. Pois para o primeiro argumento, sugiro se atualizar, pois ainda em 2009 a versão 5.3 resolveu a maioria dos “bugs tradicionais” encerrando de vez o assunto. E para o segundo, bem, eu considero uma VANTAGEM, que um bom programador saberá usar a seu favor!

Já estamos na versão 7.2 e posso dizer que a linguagem só melhora, com um salto incrível de velocidade a partir da versão 7 (tanto que se pulou da versão 5.6 para a 7.0 direto!).

Ainda não te convenceste? Te dou uma dica: lê o artigo “7 linguagens de programação que todo o desenvolvedor deveria aprender em 2018” da TechRepublic. O PHP está lá, só para constar.

Ativar o modo de manutenção do WordPress sem um plug-in

Saiba como usar a função interna que é acionada sempre que fazemos as atualizações rotineiras de plug-ins e temas.

Existem diversos plug-ins para o WordPress que nos ajudam a colocar uma tela “em breve” ou “em manutenção” para quando queremos mudar alguma coisa no nosso sítio e sem que os usuários recebam mensagens aleatórias ou tentem algo enquanto se está fazendo a atualização.

O que poucos sabem, no entanto, é que o WordPress já tem essa função embutida no seu núcleo, função essa que é acionada sempre que fazemos as atualizações rotineiras de plug-ins e temas.

Penso que essa é a melhor escolha para quem não quer adicionar mais um penduricalho na sua instalação WP, ao mesmo tempo que se tem uma funcionalidade simples de usar e eficaz.

entendendo o arquivo .maintenance

Primeiramente, é preciso criar um arquivo chamado .maintenance no diretório-raiz da instalação WordPress. É a mesma pasta do arquivo wp-config.php. (O ponto antes do nome do arquivo significa que ele deve ser considerado um arquivo oculto.)

Dentro deste arquivo, vamos adicionar a seguinte linha:

<?php $upgrading = time(); ?>

A variável $upgrading contém uma estampa de tempo que define o período em que o WP estará em modo de manutenção.

Na verdade, o WordPress faz uma verificação (que está em wp-settings.php) de dois passos para acionar o modo de manutenção:

1) O arquivo .maintenance está no diretório-raiz?

2) A condição a seguir é verdadeira?

Hora atual - $upgrading < 10 minutos

Como estabelecemos que $upgrading é sempre a hora atual, ou seja, a condição é sempre verdadeira, o WordPress ficará em modo de manutenção até que se apague o arquivo.

Isso nos leva a outra funcionalidade: acionar o modo de manutenção apenas por um período determinado.

Estudando a fórmula acima, entendemos que $upgrading deverá ter a hora que queremos parar o modo de manutenção MENOS 10 minutos. Ou seja, para ativar durante 40 minutos,  precisamos especificar a hora atual MAIS 30 minutos (40 menos 10):

<?php $upgrading = time() + (30 * 60); /* 30 vezes 60 segundos */ ?>

Usando esta opção, após o período especificado, o WordPress voltará ao ar, mas será mostrada uma mensagem: “A atualização do WordPress falhou — tente realizar atualização novamente” até que se apague o arquivo .maintenance.

A menos que se tenha o período pré-determinado (o que normalmente não acontece), provavelmente o primeiro método será o mais indicado para tua aplicação.

Usar um plug-in certamente é o mais fácil para os neófitos, mas poder configurar o modo de manutenção manualmente é uma boa maneira de aprender um pouco mais sobre o WordPress.