Florianópolis: sábado, 03 de janeiro de 2004.

Tostados do dia anterior, resolvemos fazer um programa meio urbano durante o dia, para fugir um pouco do sol. De café tomado, fomos ao shopping da cidade, fazer uma visita comercial. Obviamente, o resultado foi a compra de alguns elementos importantes que estavam em falta na casa: palavras-cruzadas e CDs. 🙂

Nos deliciamos com uma batata assada no Batatas e Poemas (onde peguei um textinho sobre cores, que achei legal) e depois, fomos tomar um expresso que confesso, já sentia falta. Duas lojinhas me chamaram atenção: a “Casa da França”, lugar para encontrar coisas para casa como um suporte suspenso para panelas e frigideiras, além de diversos outros apretrechos; e uma loja de surf, que não me chamou atenção pelas mercadorias, mas sim, pelos manequins de cabeça feita de côco.

Vou correndo para a praia agora, aproveitar um pouco do sol, que dessa vez, deve estar mais fraco, já que são quase 18 horas.

Voltei. O sol e a água morna foram excelentes. As gurias prepararam uma caipiroska e eu já tou *prontinho*, esperando a massa ao molho de camarão. (Ahhhh…)

Completamos o dia então, com o espaguete ao molho de camarão e lulas do Ricardo, regado a vinhos (Casillero del Diablo e Santa Carolina Reservado). Um espetáculo. Nem consegui dormir direito…

Antes da janta, o Rogério e a Leli já tinham partido, tentando evitar o congestionamento certo do domingo.

De madrugada, resolvi tomar um banho de mar. Não conseguia dormir, não sei se porque comi demais ou estava ansioso por ser o último dia em Jurerê. Como eu previra, voltei cansado do mar e dormi como uma pedra até meio-dia.

Florianópolis: sexta, 2 de janeiro de 2004.

Hoje, resolvemos mudar um pouco de ares e partimos logo depois do café para uma praiazinha muito simpática próxima, mas fora de Floripa, chamada Palmas. Passamos o dia lá, e o ponto alto, além da tranquilidade da praia, foi a nossa lauta refeição (incluindo muito camarão, é claro!) por um preço módico.

Na volta, o Guiga descobriu um “móca”, como disse a Paola, para comprarmos mais um monte de camarão para fazer no sábado à noite. (Por favor, alguém me ajude…)

Falando nisso, como estará o Tales? Um abraço, velho! Me lembrei de ti!

Definitivamente fiquei viciado no Magic. Lavei a louça de manhã e depois de lavar a *droga* da leiteira, declarei: “Bom, depois dessa, recebi a carta ‘Recusa de Lavar-Louça’! Vale uns 20 mil pontos!”. O Ricardo respondeu de pronto: “Sim, mas isso que eu não usar a minha carta ‘Coerção de Cozinheiro’, certo?”. Certo, certo… cozinheiro tem precedência. Sempre. 🙂

Ainda topei um War de noite, *morrendo* de sono. Teve uma hora que eu simplesmente fui me esconder no quarto, deitar na cama. Mas não deu muito certo, o Guilherme me descobriu logo… 🙂

Florianópolis: quinta, 1o. de janeiro de 2004.

Voltamos embriagados da champagne e da alegria de estarmos juntos. Que coisa… Me sinto tão ligado aos meus amigos que tenho certeza que não seria capaz de viver sem eles. E isso vale para vocês também, desgarrados que ficaram longe de mim hoje! Saibam que guardo vocês comigo sempre.

Fiquei muito feliz em ter o Thiago comigo também. Queria passar uma coisa boa para ele. Quero que sejas muito feliz, meu irmão! Conta comigo, viu?

Acordei cedo e fui dar um mergulho, enquanto todos dormiam. O dia estava com um sol lindo!A gurizada acordou tarde e lá estávamos nós, MEIO-DIA, na praia, torrando. Na hora boa de tomar sol, voltamos todos para se enfurnar em casa e jogar um War e Magic.

A noite foi bastante divertida. Fomos jogar um boliche, que adoro! Na última jogada da noite, fiz TRÊS strikes seguidos! Uh-rúuuu! O Guilherme chegou a se cagar todo, achando que eu poderia superá-lo no final da partida, ficando em 2o., atrás da supremacia do viciado do Rogério. 🙂

As pizzas e as cervejas na barriga colaboraram para o desmaio que suscedeu a volta para casa, ignorando as dores chatas do joelho.

Antes disso, recebi um milhão de mensagens no celular, que me deixaram muito contente…

Florianópolis: quarta, 31 de dezembro de 2003.

O último dia do ano começa cedo. O ônibus chegou às 6 horas! Tratamos de tomar café para dar mais um tempo pro Guiga. Depois descobri que o telefone acordou todos na casa… Foi mal, gurizada!

Ainda na rodoviária, o fato engraçado do dia: eu em pé, com um fio partindo do bolso e plugado na parede, carregando o meu celular que tinha encerrado a bateria, encostado próximo ao banheiro feminino do Terminal Rita Maria.

O dia nublado não evitou a nossa ida à praia. Pegamos um sol morno, mas inclemente. A água estava ótima como sempre está em Jurerê. Resolvemos alugar caiaques. Ricardo e Guilherme em um, Thiago e Marco Andrei em outro. Aprendi rápido a remar com o Thiago, enquanto os guris viravam o seu caiaque de cinco em cinco minutos, sob a alegação do bote estar desnivelado. Só tava para escutar o Ricardo a toda a hora: “Não! Desvira, Guilherme!” 🙂

De noite, jantamos um peixe ensopado, do nosso gourmet preferido (o Ricardo, é claro!) e ficamos esperando a hora de estourar as champanhas. Aprendi a jogar Magic, o meu mais novo vício, que é um jogo de cartas muito legal e fácil.

23:30h. Corremos para a praia para nos despedirmos de 2003, brindando com Volpi, Asti e morangos.

Adeus, 2003! 2004 nos espera!