Como resolver o erro “Error: Bad Request missing parameter: code” no Site Kit

Muitos usuários costumam instalar o plug-in Site Kit, que adiciona e configura diversos serviços da Google em seu blog WordPress. Eu sou um destes usuários e de uns tempos para cá, não conseguia mais prosseguir com a configuração, pois sempre recebia um erro Error: Bad Request missing parameter: 'code' depois de autenticar na minha conta Google.

O que era uma dor-de-cabeça insolúvel foi resolvido de maneira inesperada: por um acaso, tentei fazer o processo no Safari e tudo funcionou. Fiquei admirado, mas logo me dei conta que o problema era o navegador, já que uso o Brave como navegador principal.

Bem, a solução é simples: vai nas Configurações do Brave, na seção “Escudos” e é só desativar a opção “Redirecionar automaticamente páginas de AMP”.

Essa dica resolveu teu problema? Deixa teu comentário!

Deveras Simples: um tema WordPress simples mesmo

Depois de sucessivos adiamentos, principalmente pela minha insistência em ignorar o ditado que diz que “o ótimo é inimigo do bom”, finalmente publiquei hoje a primeira versão do tema Deveras Simples.

A ideia deste projeto é criar um tema WordPress o mais simples possível, funcional e que seja mínimo, composto apenas pelos dois arquivos obrigatórios exigidos pelo WordPress: style.css e index.php.

Para além disto, este tema tem fins didáticos e pretende ser um ponto-de-partida para programadores que queiram aprender a desenvolver temas para o WordPress.

A versão inicial só reconhece posts do blog. Nos próximos meses, pretendo adicionar suporte a páginas e a um menu para navegação.

Ficaste interessado? Podes baixar o ZIP do tema no repositório do projeto: https://github.com/marcoandrei/deveras-simples

Se gostares do tema, deixa teu comentário aí embaixo. Seria muito bom receber sugestões e críticas.

Como remover a mensagem “Deprecated: Directive ‘track_errors’ is deprecated in Unknown on line 0” no WordPress

Tenho recebido relatos de colegas que estão usando as últimas versões do WordPress, mas quando vão atualizar a versão do PHP, veem a seguinte mensagem de erro:

Deprecated: Directive 'track_errors' is deprecated in Unknown on line 0

Fui estudar a questão mas logo ocorreu comigo mesmo, quando fui atualizar um sítio de um cliente da versão 7.1 para a 7.3 (as versões 7.4 e 8.0 ainda não estão disponíveis em vários provedores).

De fato, a diretiva track_errors, normalmente configurada no documento php.ini, foi descontinuada na versão 7.2. Eu pessoalmente nunca a usei, mas me parece que ela vem ativada por padrão em várias hospedagens.

(Aliás, apesar de estar na documentação do PHP, “depreciado” é uma tradução INCORRETA da palavra “deprecated”, a função não teve “seu preço reduzido“, ela entrou em obsolescência, foi descartada. Não vamos reproduzir esta incorreção, certo?)

Mas como proceder para remover esta mensagem irritante?

Solucão 1: Desativar a diretiva no php.ini local

Verifica se já existe um arquivo php.ini na raiz da tua hospedagem. Abre este documento e ajusta a opção track_errors em Off (desligado).

Se não existir, cria um documento texto com o nome php.ini na raiz da hospedagem e adiciona a seguinte linha:

track_errors = Off

Solução 2: Desligar a diretiva no painel administrativo da hospedagem

Alguns provedores, como a Umbler, facilitam este trabalho com o controle destas variáveis e configurações diretamente no painel administrativo. Sendo assim, é só desligar a diretiva no local adequado. Na Umbler, este controle fica nas “Configurações PHP”.

Pronto! A mensagem deve ter sumido.

Este artigo te ajudou? Tens alguma dica extra ou dúvida? Escreve aí embaixo que a gente troca uma ideia!

O vídeo HTML5 no meu tema WordPress não reproduz automaticamente. Por quê?

O YouTube e o Vimeo são serviços muito usados para guardar vídeos, mas como fazer se for importante reproduzir o vídeo a partir de nossa hospedagem?

Não é de hoje que os vídeos têm se tornado um meio muito importante para comunicar-se com seu público e cada vez mais eles estão aparecendo nos sítios WordPress. O YouTube e o Vimeo são serviços muito usados para guardar estas mídias, mas em alguns casos, é importante hospedar e reproduzir o vídeo a partir de nossa hospedagem. Neste caso, como fazer?

Em HTML5, a marcação é muito simples, como vemos abaixo:

<video width="100%" height="auto" preload="auto" autoplay="autoplay" autoplay loop>
    <source src="meu-video.mp4" type=video/mp4>
</video>

Os parâmetros “autoplay” e “loop” servem para iniciar a reprodução e repeti-la automaticamente ao final do vídeo. O parâmetro “preload” faz a pré-carga do vídeo e garante que ele esteja disponível e possa ser reproduzido o mais rápido possível e que tenha menos chance de bloquear a primeira renderização da página, levando a melhorias no desempenho.

Até aí, tudo muito fácil. Com o tempo, entretanto, muitos portais e websites começaram a sobrecarregar os usuários com irritantes vídeos que pipocavam de todos os cantos e começavam a tocar sozinhos em alto som, logo que se entrava nas páginas. A leitura de conteúdos começou a ficar pobre e confusa, e isso gerou um movimento da Google e Mozilla para a mudança nas regras de reprodução de vídeo em páginas HTML5.

A mais importante delas é que os vídeos não poderiam mais tocar automaticamente, pelo menos, se tiverem som. Com isso, outras marcações se tornaram importantes para controlar cada vez mais a reprodução de vídeos.

Tudo isso para dizer que hoje é necessário adicionar o parâmetro “muted” (ou seja, “mudo”) para que o vídeo reproduza automaticamente sem a necessidade da intervenção do usuário (ou seja, que ele toque no botão “Play”, principalmente nos celulares).

Por fim, no Safari, ainda há necessidade de adicionar o parâmetro “playsinline” para que o vídeo seja tocado automaticamente no iPhone e no iPad.

O código completo fica assim, então:

<video width="100%" height="auto" preload="auto" autoplay="autoplay" autoplay loop muted playsinline>
    <source src="meu-video.mp4" type=video/mp4>
</video>

Vídeos em temas WordPress

Para incluir um vídeo no seu tema WordPress, basta adicionar este trecho no código do modelo da página do tema WordPress que estamos montando e substituir o parâmetro “src” pelo arquivo que se quer reproduzir.

Se for um vídeo fixo, podemos armazenar o vídeo junto ao próprio tema e usar get_template_directory_uri() para pegar o URL correto da pasta onde estará guardado o arquivo.

Se for um vídeo varíavel, precisamos adicionar uma opção no tema e resgatá-la com a função get_theme_mod().

Conclusão

Adicionar vídeos em temas WordPress é algo simples, só precisamos ter atenção em adicionar os parâmetros “muted” e “playsinline” para fazê-lo tocar automaticamente em nosso modelo de página.

Ficaste com alguma dúvida? Queres fazer uma observação? Deixa teu comentário aí embaixo para a gente conversar!