Expressar-se bem não é só uma habilidade necessária para o trabalho, é uma obrigação para a vida. “Quem não se comunica, se trumbica”, já dizia o Velho Guerreiro. Escrever bem faz parte dessa habilidade.
“Nunca escreva mais de duas páginas sobre qualquer assunto.”
Expressar-se bem não é só uma habilidade necessária para o trabalho, é uma obrigação para a vida. “Quem não se comunica, se trumbica”, já dizia o Velho Guerreiro. Escrever bem faz parte dessa habilidade.
Pois aqui estão algumas pérolas de sabedoria de uma lenda da cultura publicitária: o icônico empresário e original “Mad Man” David Ogilvy. No dia 7 de setembro de 1982, Ogilvy enviou o seguinte memorando para todos os seus empregados, entitulado “Como escrever”:
Quanto melhor você escrever, mais alto chegará na Ogilvy & Mather. Pessoas que pensam bem, escrevem bem.
Pessoas confusas escrevem textos confusos, cartas confusas e discursos confusos.
Uma boa redação não é um dom. Você precisa aprender a escrever bem. Aqui estão 10 dicas:
1. Leia o livro de Roman-Raphaelson sobre como escrever*. Leia-o três vezes.
2. Escreva da maneira que você fala. Naturalmente.
3. Use palavras curtas, frases curtas e parágrafos curtos.
4. Nunca use palavras-jargão como reconceitualizar,desmassificar, atitudemente, julgamentalmente. Elas são marcas características de um bundão pretensioso.
5. Nunca escreva mais de duas páginas sobre qualquer assunto.
6. Verifique suas citações.
7. Nunca mande uma carta ou um memorando no dia que você o escreveu. Leia-o em voz alta no outro dia de manhã — e então revise-o.
8. Se for uma coisa importante, peça a um colega para melhorá-lo.
9. Antes de você mandar sua carta e seu memorando, tenha certeza que está claro como cristal o que você quer que o destinatário faça.
10. Se você quer AÇÃO, não escreva. Vá até a pessoa e lhe diga o que você quer.
Steve Jobs foi uma das pessoas que mais me influenciaram na vida, foi responsável por um pedacinho do que sou hoje. Está é minha singela homenagem.
(Texto enviado à lista MacUsers, do Brasil Apple Clube.)
Como ex-presidente do Brasil Apple Clube, queria externar um pouco dos meus sentimentos em relação à morte de Steve Jobs. Na verdade, eu não sei como fazer isso, mas senti uma necessidade em conversar com pessoas com as quais estou unido pelo que Jobs criou e estruturou.
Em 1990, quando decidi pela faculdade de informática, o fiz entusiasmado pelo fascínio que eu tinha pelo meu TK-3000 //e, um clone do Apple //e, que eu havia ganho de meus pais há algum tempo. Estudei muito a fundo esta máquina, sabia Assembly e Applesoft (BASIC), detalhes de seu hardware, e muitas outras coisas divertidas para um rapaz que, apesar da pecha de CDF no colégio, não se considerava um nerd.
Logo depois, durante minha bolsa de pesquisa na faculdade de Psicologia, pude ter contato com um Mac SE, trazido por um professor estrangeiro. O segundo passo em direção à Apple foi natural. Virei rapidamente um “consultor” para os professores e me ofereceram um “estágio” em uma revenda em Porto Alegre. Lá, aprendi mais e mais sobre os equipamentos e resolvi que tínhamos que ter um clube de usuários em Porto Alegre, no RS, quem sabe no Brasil.
O interessante é que eu não sabia que este clube já existia, e que fora fundado pelo pai de um amigo meu! Creio que em torno de 1995 fui “reapresentado” para Luiz Ernesto Pellanda, pai de Eduardo Pellanda, que ficou contente com a ideia de retomar as atividades do BAC, na época, em animação suspensa. Assim, rearticularmos a comunidade Mac no RS, realizamos encontros, formulamos materiais informativos aos macmaníacos, dentre outras atividades. Foi período efervescente, formamos uma diretoria executiva que realizou coisas muito legais mesmo, inclusive um belo e mui informativo jornal, chamado Apple Talk.
Durante este período de grande aprendizado, pude ter contato com pessoas maravilhosas, além do mestre Pellanda: Raul e Evelena Boening, Ricardo Alexaris e Paola Amorim, Sandro Manfredini, Hélio Paz, Fabiano Jorge, Juliano Vasconcellos, Alex Primo, Camila Mariana, John Davidson, Demétrio Portugal, Roberto Drebes, Sergio Ourives, Sergio Miranda, Heinar Maracy, Rafael Fischmann, Luciano Hagge, Valério Pillar, além do saudoso Gabriel Pillar (que já não está entre nós, faleceu muito jovem em um acidente de carro) e outros tantos, que agora me falha a memória.
Ainda nesta época criei o blog rsmac.com, que depois virou macnarama.com e, na companhia de muitos dessa turma, realizei o Rádio Macnarama, um dos primeiros podcasts brasileiros, que infelizmente teve poucas edições até que os compromissos pessoais dos participantes não deixaram o programa ir adiante.
Foi um período muito prazeiroso para mim, do qual sinto muito orgulho, e onde nasceram muitas amizades que mantenho próximas até hoje e que me são muito especiais.
Voltando a 1997, assistimos a segunda vinda de Steve Jobs para a Apple, e ficamos encantados, fascinados com o carisma e o entusiasmo daquele homem, que curiosamente não cultuava a tecnologia em si, mas o seu uso para melhorar e tornar mais divertida nossa vida, ao contrário de tudo que víamos. Para mim, era uma sintonia total com o que eu pensava e penso até hoje: “a máquina nunca vai substituir o homem”, dizia a frase que mandei estampar nas pastas do diretório acadêmico de informática da PUC, durante a minha passagem como presidente (e para o desespero e incompreensão de meus amigos nerds). Jobs era o meu ídolo, representava tudo que eu via de bom na tecnologia e me inspira até hoje a buscar fazer o nosso melhor, a PENSAR DIFERENTE.
Bom, tudo isso era para dizer que Steve Jobs foi uma das pessoas que mais me influenciaram na vida, foi responsável por um pedacinho do que sou hoje. Neste momento triste, queria deixar minha singela homenagem a este homem num texto da própria Apple, e que encerra muito fielmente o que acredito ser o espírito de Steve Jobs e de sua criação.
—
Esta é para os loucos.
Os que não se encaixam. Os rebeldes. Os causadores de problemas. Os cilindros nos buracos quadrados. Os que veem as coisas de maneira diferente.
Eles não gostam de regras. E não tem respeito pelo status quo.
Você pode admirá-los, discordar deles, citá-los, desacreditá-los, glorificá-los ou difamá-los. Mas apenas uma coisa você não pode fazer, é ignorá-los.
Porque eles mudam as coisas.
Eles inventam. Eles imaginam. Eles curam. Eles exploram. Eles criam. Eles inspiram. Eles empurram a raça humana adiante.
Talvez eles tenham que ser loucos.
De que outra forma você pode encarar uma tela vazia e ver um trabalho de arte? Ou, sentar no silêncio e ouvir uma música que ainda não foi escrita? Ou, observar um planeta vermelho e ver um laboratório sobre rodas?
Nós fazemos ferramentas para esses tipos de pessoas. Enquanto alguns os vêem como os loucos, nós vemos gênios.
Porque aqueles que são loucos o suficiente para achar que podem mudar o mundo,
são os que realmente o fazem.
— (tradução livre do texto da campanha Think Different)
O Estadão publicou há algum tempo um infográfico muito interessante. Basicamente, ele informa o que mudou desde a estabilização política e econômica e a chegada da Internet no Brasil, ou seja, durante o período de 1995 a 2010 e faz algumas perguntas baseado nestas mudanças para traçar o teu perfil. Com isso, pode-se entender como estes últimos anos afetaram a minha e a tua vida.
Legal é também poder comparar com outras pessoas de outros estados ou fora do Brasil.
No lançamento do Mac OS X 10.5 Leopard, fui entrevistado pela redação do portal Terra, a fim de expressar minha opinião sobre o (à época) novo sistema operacional da Apple.
“Creio que o mais importante do Leopard é o estabelecimento dos novos Mac Intel. O Leopard foi desenvolvido completamente nativo para a plataforma. Neste sentido, me parece ser um passo mais importante do que a passagem do Panther para o Tiger”, disse o analista de sistemas e usuário de Mac Marco Andrei Kichalowsky, 35 anos. “Agora vou poder ter um desempenho melhor com meu Mac Intel”, falou.