Tenho recebido relatos de colegas que estão usando as últimas versões do WordPress, mas quando vão atualizar a versão do PHP, veem a seguinte mensagem de erro:
Deprecated: Directive 'track_errors' is deprecated in Unknown on line 0
Fui estudar a questão mas logo ocorreu comigo mesmo, quando fui atualizar um sítio de um cliente da versão 7.1 para a 7.3 (as versões 7.4 e 8.0 ainda não estão disponíveis em vários provedores).
De fato, a diretiva track_errors, normalmente configurada no documento php.ini, foi descontinuada na versão 7.2. Eu pessoalmente nunca a usei, mas me parece que ela vem ativada por padrão em várias hospedagens.
(Aliás, apesar de estar na documentação do PHP, “depreciado” é uma tradução INCORRETA da palavra “deprecated”, a função não teve “seu preço reduzido“, ela entrou em obsolescência, foi descartada. Não vamos reproduzir esta incorreção, certo?)
Mas como proceder para remover esta mensagem irritante?
Solucão 1: Desativar a diretiva no php.ini local
Verifica se já existe um arquivo php.ini na raiz da tua hospedagem. Abre este documento e ajusta a opção track_errors em Off (desligado).
Se não existir, cria um documento texto com o nome php.ini na raiz da hospedagem e adiciona a seguinte linha:
track_errors = Off
Solução 2: Desligar a diretiva no painel administrativo da hospedagem
Alguns provedores, como a Umbler, facilitam este trabalho com o controle destas variáveis e configurações diretamente no painel administrativo. Sendo assim, é só desligar a diretiva no local adequado. Na Umbler, este controle fica nas “Configurações PHP”.
Pronto! A mensagem deve ter sumido.
Este artigo te ajudou? Tens alguma dica extra ou dúvida? Escreve aí embaixo que a gente troca uma ideia!
O YouTube e o Vimeo são serviços muito usados para guardar vídeos, mas como fazer se for importante reproduzir o vídeo a partir de nossa hospedagem?
Não é de hoje que os vídeos têm se tornado um meio muito importante para comunicar-se com seu público e cada vez mais eles estão aparecendo nos sítios WordPress. O YouTube e o Vimeo são serviços muito usados para guardar estas mídias, mas em alguns casos, é importante hospedar e reproduzir o vídeo a partir de nossa hospedagem. Neste caso, como fazer?
Em HTML5, a marcação é muito simples, como vemos abaixo:
Os parâmetros “autoplay” e “loop” servem para iniciar a reprodução e repeti-la automaticamente ao final do vídeo. O parâmetro “preload” faz a pré-carga do vídeo e garante que ele esteja disponível e possa ser reproduzido o mais rápido possível e que tenha menos chance de bloquear a primeira renderização da página, levando a melhorias no desempenho.
Até aí, tudo muito fácil. Com o tempo, entretanto, muitos portais e websites começaram a sobrecarregar os usuários com irritantes vídeos que pipocavam de todos os cantos e começavam a tocar sozinhos em alto som, logo que se entrava nas páginas. A leitura de conteúdos começou a ficar pobre e confusa, e isso gerou um movimento da Google e Mozilla para a mudança nas regras de reprodução de vídeo em páginas HTML5.
A mais importante delas é que os vídeos não poderiam mais tocar automaticamente, pelo menos, se tiverem som. Com isso, outras marcações se tornaram importantes para controlar cada vez mais a reprodução de vídeos.
Tudo isso para dizer que hoje é necessário adicionar o parâmetro “muted” (ou seja, “mudo”) para que o vídeo reproduza automaticamente sem a necessidade da intervenção do usuário (ou seja, que ele toque no botão “Play”, principalmente nos celulares).
Por fim, no Safari, ainda há necessidade de adicionar o parâmetro “playsinline” para que o vídeo seja tocado automaticamente no iPhone e no iPad.
Para incluir um vídeo no seu tema WordPress, basta adicionar este trecho no código do modelo da página do tema WordPress que estamos montando e substituir o parâmetro “src” pelo arquivo que se quer reproduzir.
Se for um vídeo fixo, podemos armazenar o vídeo junto ao próprio tema e usar get_template_directory_uri() para pegar o URL correto da pasta onde estará guardado o arquivo.
Se for um vídeo varíavel, precisamos adicionar uma opção no tema e resgatá-la com a função get_theme_mod().
Conclusão
Adicionar vídeos em temas WordPress é algo simples, só precisamos ter atenção em adicionar os parâmetros “muted” e “playsinline” para fazê-lo tocar automaticamente em nosso modelo de página.
Ficaste com alguma dúvida? Queres fazer uma observação? Deixa teu comentário aí embaixo para a gente conversar!
Uma das perguntas recorrentes em fóruns de suporte é “quais os plug-ins devo ter no meu website”? Veja aqui uma lista ampla de plug-ins por mim conhecidos para atender às necessidades da maioria dos projetos.
Uma das perguntas recorrentes em fóruns de suporte do WordPress é “quais os plug-ins ‘obrigatórios’ que devo ter no meu website?” ou “quais plug-ins não devem faltar no meu site?”, dentre outras semelhantes.
Pois bem, minha ideia neste texto é tentar esclarecer a relação entre plug-ins e o WordPress e fazer uma lista ampla de plug-ins por mim conhecidos para atender às necessidades recorrentes na maioria dos projetos.
Sobre os plug-ins, já deves saber que são complementos ao WordPress que adicionam funcionalidades que não estão no “core”, isto é, no núcleo do WordPress. Na prática estas funcionalidades não estariam embutidas na instalação básica da nossa plataforma preferida.
Sendo assim, os plug-ins são incluídos no nosso trabalho para atender a uma necessidade específica que nem o WordPress e nem o tema escolhido não oferecem.
Plug-ins que “não devem faltar”
Como sempre, não existe uma resposta única para todos os projetos baseados no WordPress. Os plug-ins que “não devem faltar” estão ligados ao objetivo do teu trabalho. De qualquer maneira, normalmente consideramos seguintes tópicos que não estão cobertos totalmente pelo núcleo do WordPress:
segurança
desempenho
SEO
Passo abaixo um apanhado de plug-ins que podem complementar teu trabalho, para torná-lo mais robusto. A lista é baseada em minha experiência como programador WordPress nestes últimos anos.
Plug-ins para aumentar a segurança
Para segurança, temos vários plug-ins que procuram ser um “canivete suíço”, com várias funcionalidades. Te listo três:
Pessoalmente, eu uso o iThemes Security. Acho completo e sempre está sendo atualizado. Todos já têm um “assistente de iniciação”, que faz uma configuração inicial do plug-in para oferecer uma segurança mínima.
Para este tópico, sugiro consultar a lista WordPress Security Checklist (http:// listadesegurancawp.org/), compilada pelo meu amigo Rafael Funchal, que é uma referência fundamental para te certificar que teu blog está seguro.
Plug-ins para melhorar o desempenho
Para velocidade, normalmente usamos a técnica de “cache” para tornar mais rápido o acesso, mas existem outras técnicas, como a redução dos tamanhos de arquivos de imagens e de código (JavaScript, CSS etc.) e a compressão destes no envio dos arquivos pelo servidor. Há plug-ins específicos e há plug-ins que tentam reunir diversas funcionalidades.
Eu uso o Fastest Cache por ser simples e fácil de usar, mas os outros têm mais opções para controlar como está sendo feito o cache e podem ser importantes para otimizar ao máximo tua hospedagem.
Estes procuram juntar em um só lugar várias técnicas para tornar teu website mais rápido. Eu uso de acordo com o projeto, às vezes, não uso nenhum. O mais “querido” da comunidade é o Autoptimize.
SEO é uma técnica para tornar teu website mais fácil de ser indexado pelos mecanismos de busca, especialmente o Google. Isso colabora para que ele seja mais facilmente encontrado pelos usuários e, principalmente, teu público-alvo.
O Yoast SEO é o meu preferido, por ser muito didático e completo. Sua versão básica serve para a maioria dos projetos e no caso projetos maiores, há complementos pagos que cobrem problemas específicos.
Conclusão
O uso de plug-ins complementares é, sem dúvida, uma técnica importante para auxiliar na segurança e desempenho de qualquer projeto baseado no WordPress, mas eles devem ser usados com critério, de acordo com a necessidade do trabalho. Não adianta encher teu sítio de plug-ins e achar que eles irão resolver o problema sozinhos.
Também vale destacar que todos os plug-ins acima listados têm suas vantagens e desvantagens, não pretendo me estender nisso, porque é muita coisa para considerar. Minha ideia com este artigo foi listar plug-ins que me são conhecidos por tópico e funcionalidade para que possas fazer teus próprios testes.
Todos os plug-ins listados são bem recomendados e são gratuitos (pelo menos em suas funcionalidades básicas, que servem para a maioria dos projetos).
Tens alguma sugestão de plug-in que não listei aqui? Ficaste com alguma dúvida? Comenta aí embaixo!
Em todos os fóruns de suporte, grupos de discussão e encontros técnicos, sempre surge esta questão: “qual a melhor hospedagem para WordPress?”, “que hospedagem eu escolho?”, “qual hospedagem vocês usam?”. O assunto então é discutido repetidas vezes, todo mundo tem sua opinião e é possível encontrar diversas referências toda a vez que se busca algo.
Resolvi então publicar as minhas recomendações, baseadas na minha experiência e no meu uso diário. Ou seja, eu utilizo todos os serviços que listo a seguir e eles foram minhas escolhas depois de alguns anos de estudo.
Observação: Os links incluídos neste artigo são patrocinados e me dão alguns centavos pela indicação. Alguns deles também oferecem gratuidades ou créditos de uso, conforme indicado.
Hospedagem compartilhada: SiteGround
Se ler em Inglês ou Espanhol não for problema, a SiteGround (https://www.siteground.com/go/marcoandrei-recomenda) é excelente. O serviço é de primeira linha, tem alto desempenho, o suporte é muito responsivo e oferece tudo necessário para um sítio WordPress, sendo de muito fácil administração. Ela inclusive é recomenda pela Yoast, WP Beginner e outros conhecidos no mundo WP.
Os planos são por espaço em disco tu podes hospedar quantos domínios quiseres, dentro deste limite. Os serviços oferecidos incluem também correio eletrônico, contas de acesso FTP para terceiros, bases de dados, certificado SSL Let’s Encrypt e cache da própria SiteGround, que dá uma agilidade sensível para teus sítios. O cuidado é que a utilização da maioria das coisas conta dentro do limite de armazenamento. Ou seja, tens que monitorar isso de perto.
Servidor gerenciado: Umbler
Falando de provedores nacionais, eu estou iniciando uma relação com a Umbler (https://www.umbler.com/br/seja-bem-vindo?a=j37nr07k), que está investindo em parcerias com agências, dando prioridade de atendimento. Clicando no endereço acima, tu recebes 7 dias de uso gratuito, independente do plano escolhido.
Há opções de hospedagem compartilhada (como a SiteGround) ou servidor próprio (como a DigitalOcean), mas eu uso os contêineres, que são como mini servidores VPS gerenciados pela Umbler, mas com diversas opções de configuração feitas no painel de controle. Tu podes ir aumentando (ou diminuindo) a capacidade do container de acordo com tua necessidade.
Eles também oferecem correio eletrônico com sistema próprio de webmail (bem legal, por sinal). Nas hospedagens, eles já oferecem uma conta gratuita de 1GB incluída no valor. Para mais contas e mais armazenamento, há mais opções (https://www.umbler.com/br/precos#emails?a=j37nr07k).
Servidor VPS não gerenciado: DigitalOcean
Se tens conhecimento de administração de servidores Linux e preferires montar teu próprio servidor, eu usaria a DigitalOcean (https://m.do.co/c/515618457caf). Eu tenho alguns servidores com eles, sem reclamações. O custo mínimo por mês é US$ 5 + US$ 1 se quiseres acionar o becape semanal, o que recomendo fortemente. O cupom no URL acima te dá US$ 100 de crédito para usar em 60 dias. Em um servidor de 1GB eu consigo hospedar 15 sítios WP com um acesso que não seja alto. Para sítios mais movimentados, eventualmente será necessário ter um servidor dedicado.
Painel administrativo para VPS: RunCloud
Para administrar os servidores da DigitalOcean, eu uso o que chamamos de Panel as a Service (PaaS), o painel de controle RunCloud (https://runcloud.io/r/z805M2aBekNd), que facilita o trabalho e instala o NGINX como servidor Web, que tem um desempenho melhor que o Apache. Há um plano gratuito para apenas UM servidor, com restrições, mas acho que vale a pena experimentar, porque já dá uma visão geral da interface e das facilidades do sistema. Se fores fazer um plano pago, o cupom no URL acima te dá 15 dias de uso gratuito em qualquer plano pago.
Alternativas gratuitas
Caso não queiras pagar pelo painel de controle, sugiro estudar o EasyEngine (https://easyengine.io/) ou o WordOps (https://wordops.net/), que é uma derivação dele. Para quem prefere fazer tudo pela linha de comando é uma mão na roda.
Os dois são scripts que são instalados no próprio servidor e ajudam a instalar a pilha LEMP (Nginx, MySQL e PHP no Linux) no teu servidor, além de facilitar a criação e manutenção de virtual hosts (espaço no servidor para cada domínio) e até mesmo instalar o próprio WordPress já com os plugins e configurações de cache.
Por fim, são programas de software livre que tem uma comunidade forte e bastante ativa. Nos fóruns de suporte, poderás tirar tuas dúvidas, mas a documentação dos dois é excelente.
E as hospedagens gratuitas? Vale a pena?
Essa é outra pergunta que sempre surge dentro desse tema. E a resposta direta para ela é: NÃO. Se tiveres oportunidade de testar, pode perdê-la.
Eu mesmo resolvi testar e tentei hospedar uma página básica e não consegui. Além do serviço ser LENTÍSSIMO para administrar (sim, lento MESMO), as hospedagens gratuitas ou te forçam a usar “construtores de sites” em que a estrutura já vem pronta, sem nenhuma personalização, ou limitam muitíssimo o espaço, pois são servidores compartilhados entre centenas (ou milhares) de clientes. Simplesmente não tem como usá-las para um projeto comercial sério.
E então? Gostaste das dicas? Ficaste com alguma dúvida? Tens um provedor preferido que gostarias de compartilhar? Deixa aí nos comentários, vamos trocar uma ideia!