Quais plug-ins não devem faltar em um projeto com WordPress?

Uma das perguntas recorrentes em fóruns de suporte é “quais os plug-ins devo ter no meu website”? Veja aqui uma lista ampla de plug-ins por mim conhecidos para atender às necessidades da maioria dos projetos.

Uma das perguntas recorrentes em fóruns de suporte do WordPress é “quais os plug-ins ‘obrigatórios’ que devo ter no meu website?” ou “quais plug-ins não devem faltar no meu site?”, dentre outras semelhantes.

Pois bem, minha ideia neste texto é tentar esclarecer a relação entre plug-ins e o WordPress e fazer uma lista ampla de plug-ins por mim conhecidos para atender às necessidades recorrentes na maioria dos projetos.

(Antes de sair adicionando plug-ins, tu já fizeste a configuração inicial que sugiro na minha palestra “10 coisas que deves fazer após criar teu blog WordPress“?)

O que são plug-ins?

Sobre os plug-ins, já deves saber que são complementos ao WordPress que adicionam funcionalidades que não estão no “core”, isto é, no núcleo do WordPress. Na prática estas funcionalidades não estariam embutidas na instalação básica da nossa plataforma preferida.

Sendo assim, os plug-ins são incluídos no nosso trabalho para atender a uma necessidade específica que nem o WordPress e nem o tema escolhido não oferecem.

Plug-ins que “não devem faltar”

Como sempre, não existe uma resposta única para todos os projetos baseados no WordPress. Os plug-ins que “não devem faltar” estão ligados ao objetivo do teu trabalho. De qualquer maneira, normalmente consideramos seguintes tópicos que não estão cobertos totalmente pelo núcleo do WordPress: 

  • segurança 
  • desempenho 
  • SEO 

Passo abaixo um apanhado de plug-ins que podem complementar teu trabalho, para torná-lo mais robusto. A lista é baseada em minha experiência como programador WordPress nestes últimos anos. 

Plug-ins para aumentar a segurança

Para segurança, temos vários plug-ins que procuram ser um “canivete suíço”, com várias funcionalidades. Te listo três: 

iThemes Security: https://br.wordpress.org/plugins/better-wp-security/
Wordfence Security: https://br.wordpress.org/plugins/wordfence/
Defender Security: https://br.wordpress.org/plugins/defender-security/

Pessoalmente, eu uso o iThemes Security. Acho completo e sempre está sendo atualizado. Todos já têm um “assistente de iniciação”, que faz uma configuração inicial do plug-in para oferecer uma segurança mínima.

Para este tópico, sugiro consultar a lista WordPress Security Checklist (http://
listadesegurancawp.org/
), compilada pelo meu amigo Rafael Funchal, que é uma referência fundamental para te certificar que teu blog está seguro.

Plug-ins para melhorar o desempenho

Para velocidade, normalmente usamos a técnica de “cache” para tornar mais rápido o acesso, mas existem outras técnicas, como a redução dos tamanhos de arquivos de imagens e de código (JavaScript, CSS etc.) e a compressão destes no envio dos arquivos pelo servidor. Há plug-ins específicos e há plug-ins que tentam reunir diversas funcionalidades. 

Plug-ins para compressão de imagens

reSmush.it: https://br.wordpress.org/plugins/resmushit-image-optimizer/
Imagify: https://br.wordpress.org/plugins/imagify/
Smush: https://br.wordpress.org/plugins/wp-smushit/
Imsanity: https://br.wordpress.org/plugins/imsanity/
ShortPixel Image Optimizer: https://br.wordpress.org/plugins/shortpixel-image-optimiser/

Eu uso o reSmush.it. Foi um dos primeiros plug-ins de compressão que conheci, é gratuito e fácil de usar. 

Plug-ins de cache 

Fastest Cache: https://br.wordpress.org/plugins/wp-fastest-cache/
LiteSpeed Cache: https://br.wordpress.org/plugins/litespeed-cache/
WP Super Cache: https://br.wordpress.org/plugins/wp-super-cache/
W3 Total Cache: https://br.wordpress.org/plugins/w3-total-cache/

Eu uso o Fastest Cache por ser simples e fácil de usar, mas os outros têm mais opções para controlar como está sendo feito o cache e podem ser importantes para otimizar ao máximo tua hospedagem. 

Plug-ins de otimização

Autoptimize: https://br.wordpress.org/plugins/autoptimize/
Hummingbird: https://br.wordpress.org/plugins/hummingbird-performance/
WP-Optimize: https://br.wordpress.org/plugins/wp-optimize/

Estes procuram juntar em um só lugar várias técnicas para tornar teu website mais rápido. Eu uso de acordo com o projeto, às vezes, não uso nenhum. O mais “querido” da comunidade é o Autoptimize. 

Plug-ins para SEO

Yoast SEO: https://br.wordpress.org/plugins/wordpress-seo/
Rank Math: https://br.wordpress.org/plugins/seo-by-rank-math/
All in One SEO: https://br.wordpress.org/plugins/all-in-one-seo-pack/
SmartCrawl: https://br.wordpress.org/plugins/smartcrawl-seo/

SEO é uma técnica para tornar teu website mais fácil de ser indexado pelos mecanismos de busca, especialmente o Google. Isso colabora para que ele seja mais facilmente encontrado pelos usuários e, principalmente, teu público-alvo.

O Yoast SEO é o meu preferido, por ser muito didático e completo. Sua versão básica serve para a maioria dos projetos e no caso projetos maiores, há complementos pagos que cobrem problemas específicos. 

Conclusão

O uso de plug-ins complementares é, sem dúvida, uma técnica importante para auxiliar na segurança e desempenho de qualquer projeto baseado no WordPress, mas eles devem ser usados com critério, de acordo com a necessidade do trabalho. Não adianta encher teu sítio de plug-ins e achar que eles irão resolver o problema sozinhos.

Também vale destacar que todos os plug-ins acima listados têm suas vantagens e desvantagens, não pretendo me estender nisso, porque é muita coisa para considerar. Minha ideia com este artigo foi listar plug-ins que me são conhecidos por tópico e funcionalidade para que possas fazer teus próprios testes.

Todos os plug-ins listados são bem recomendados e são gratuitos (pelo menos em suas funcionalidades básicas, que servem para a maioria dos projetos).

Tens alguma sugestão de plug-in que não listei aqui? Ficaste com alguma dúvida? Comenta aí embaixo!

Como resolver o erro “xcrun: error: invalid active developer path” no macOS

Todos sabem que uso um Mac como ferramenta de trabalho e num determinado dia, resolvi que era hora de atualizar minha máquina para a versão mais nova do macOS.

Muito bem, fiz a atualização e continuei trabalhando normalmente por uns bons dias, até que fui usar o Git para criar um novo repositório na minha máquina e recebi um erro que eu não tinha visto ainda:

xcrun: error: invalid active developer path (/Library/Developer/CommandLineTools), missing xcrun at: /Library/Developer/CommandLineTools/usr/bin/xcrun

Para quem está acostumado com o Xcode, deve saber que o xcrun é um utilitário permite que se rode diversas ferramentas do Xcode por linha de comando. Olhando a mensagem de erro, pode-se deduzir que o Xcode não está instalado na máquina.

Eu tinha estas ferramentas instaladas, mas pelo visto, o instalador da nova versão do macOS simplesmente apagou tudo e esqueceu de reinstalá-las, apesar de manter o resto todo no lugar.

Ainda bem que a solução é simples: basta reinstalar o Xcode baixando o instalador do portal de desenvolvedores da Apple (https://developer.apple.com/downloads/).

Se tu não usas o pacote completo, não é necessário baixar este arquivo, basta rodar o seguinte na linha de comando:

xcode-select --install
Escolhe [Obter Xcode] para baixar o pacote completo ou [Instalar] só para as ferramentas de linha de comando.

O sistema vai abrir um diálogo para tu escolheres baixar todo o Xcode (“Obter Xcode”) ou só as ferramentas de linha de comando (“Instalar”).

Seguem-se as confirmações e o aceite da licença de uso, como de praxe, e tudo necessário será instalado, inclusive o Git, é claro. Depois disso, a ferramenta vai voltar a funcionar novamente.

Qual a melhor hospedagem para WordPress?

Em todos os fóruns de suporte, grupos de discussão e encontros técnicos, sempre surge esta questão: “qual a melhor hospedagem para WordPress?”, “que hospedagem eu escolho?”, “qual hospedagem vocês usam?”. O assunto então é discutido repetidas vezes, todo mundo tem sua opinião e é possível encontrar diversas referências toda a vez que se busca algo.

Resolvi então publicar as minhas recomendações, baseadas na minha experiência e no meu uso diário. Ou seja, eu utilizo todos os serviços que listo a seguir e eles foram minhas escolhas depois de alguns anos de estudo.

Observação: Os links incluídos neste artigo são patrocinados e me dão alguns centavos pela indicação. Alguns deles também oferecem gratuidades ou créditos de uso, conforme indicado.

Hospedagem compartilhada: SiteGround

SiteGround, serviço de hospedagem

Se ler em Inglês ou Espanhol não for problema, a SiteGround (https://www.siteground.com/go/marcoandrei-recomenda) é excelente. O serviço é de primeira linha, tem alto desempenho, o suporte é muito responsivo e oferece tudo necessário para um sítio WordPress, sendo de muito fácil administração. Ela inclusive é recomenda pela Yoast, WP Beginner e outros conhecidos no mundo WP.

Os planos são por espaço em disco tu podes hospedar quantos domínios quiseres, dentro deste limite. Os serviços oferecidos incluem também correio eletrônico, contas de acesso FTP para terceiros, bases de dados, certificado SSL Let’s Encrypt e cache da própria SiteGround, que dá uma agilidade sensível para teus sítios. O cuidado é que a utilização da maioria das coisas conta dentro do limite de armazenamento. Ou seja, tens que monitorar isso de perto.

Servidor gerenciado: Umbler

Falando de provedores nacionais, eu estou iniciando uma relação com a Umbler (https://www.umbler.com/br/seja-bem-vindo?a=j37nr07k), que está investindo em parcerias com agências, dando prioridade de atendimento. Clicando no endereço acima, tu recebes 7 dias de uso gratuito, independente do plano escolhido.

Há opções de hospedagem compartilhada (como a SiteGround) ou servidor próprio (como a DigitalOcean), mas eu uso os contêineres, que são como mini servidores VPS gerenciados pela Umbler, mas com diversas opções de configuração feitas no painel de controle. Tu podes ir aumentando (ou diminuindo) a capacidade do container de acordo com tua necessidade.

Eles também oferecem correio eletrônico com sistema próprio de webmail (bem legal, por sinal). Nas hospedagens, eles já oferecem uma conta gratuita de 1GB incluída no valor. Para mais contas e mais armazenamento, há mais opções (https://www.umbler.com/br/precos#emails?a=j37nr07k).

Servidor VPS não gerenciado: DigitalOcean

DigitalOcean

Se tens conhecimento de administração de servidores Linux e preferires montar teu próprio servidor, eu usaria a DigitalOcean (https://m.do.co/c/515618457caf). Eu tenho alguns servidores com eles, sem reclamações. O custo mínimo por mês é US$ 5 + US$ 1 se quiseres acionar o becape semanal, o que recomendo fortemente. O cupom no URL acima te dá US$ 100 de crédito para usar em 60 dias. Em um servidor de 1GB eu consigo hospedar 15 sítios WP com um acesso que não seja alto. Para sítios mais movimentados, eventualmente será necessário ter um servidor dedicado.

Painel administrativo para VPS: RunCloud

Para administrar os servidores da DigitalOcean, eu uso o que chamamos de Panel as a Service (PaaS), o painel de controle RunCloud (https://runcloud.io/r/z805M2aBekNd), que facilita o trabalho e instala o NGINX como servidor Web, que tem um desempenho melhor que o Apache. Há um plano gratuito para apenas UM servidor, com restrições, mas acho que vale a pena experimentar, porque já dá uma visão geral da interface e das facilidades do sistema. Se fores fazer um plano pago, o cupom no URL acima te dá 15 dias de uso gratuito em qualquer plano pago.

Alternativas gratuitas

Caso não queiras pagar pelo painel de controle, sugiro estudar o EasyEngine (https://easyengine.io/) ou o WordOps (https://wordops.net/), que é uma derivação dele. Para quem prefere fazer tudo pela linha de comando é uma mão na roda.

Os dois são scripts que são instalados no próprio servidor e ajudam a instalar a pilha LEMP (Nginx, MySQL e PHP no Linux) no teu servidor, além de facilitar a criação e manutenção de virtual hosts (espaço no servidor para cada domínio) e até mesmo instalar o próprio WordPress já com os plugins e configurações de cache.

Por fim, são programas de software livre que tem uma comunidade forte e bastante ativa. Nos fóruns de suporte, poderás tirar tuas dúvidas, mas a documentação dos dois é excelente.

E as hospedagens gratuitas? Vale a pena?

Essa é outra pergunta que sempre surge dentro desse tema. E a resposta direta para ela é: NÃO. Se tiveres oportunidade de testar, pode perdê-la.

Eu mesmo resolvi testar e tentei hospedar uma página básica e não consegui. Além do serviço ser LENTÍSSIMO para administrar (sim, lento MESMO), as hospedagens gratuitas ou te forçam a usar “construtores de sites” em que a estrutura já vem pronta, sem nenhuma personalização, ou limitam muitíssimo o espaço, pois são servidores compartilhados entre centenas (ou milhares) de clientes. Simplesmente não tem como usá-las para um projeto comercial sério.

Ah, sim: graças a “reputação” do Brasil, brasileiros estão banidos em alguns serviços por má fama em quebrar as regras do serviço ou por uso ilegal. Pois é.

E então? Gostaste das dicas? Ficaste com alguma dúvida? Tens um provedor preferido que gostarias de compartilhar? Deixa aí nos comentários, vamos trocar uma ideia!

INXS e quando descobri que a banda morreu

Sendo fã do INXS (e da música australiana), sempre fui reticente em ouvir o que a banda havia produzido depois da trágica (e tão comentada, cheia de boatos) morte de Michael Hutchence.

Pois hoje resolvi escutar “Switch“, primeiro e único disco com algum vocalista estável (J. D. Fortune, escolhido em um reality show), do início ao fim.

O disco tem altos e baixos, o novo vocalista é competente, acrescenta um pouco à banda, Andrew Farriss continua um bom compositor de Pop/Rock e até tem uma fagulha do “velho e bom INXS” em alguns momentos, como em “Devil’s Party” ou “Pretty Vegas” (casualmente canções com letra de J. D. Fortune). (Tu podes escutar o disco completo na seleção do YouTube aí embaixo.)

Mas a banda acabou. Como diz um verso da própria canção Pretty Vegas, “The party’s over and we’re moving on” (A festa acabou e estamos indo embora).

A morte de Michael Hutchence arrancou o coração da banda e não tem como substitui-lo. Descanse em paz.